Um grupo de bombeiros lutava contra as chamas em Ipueiras. De repente um grande animal saltou da vegetação.
Era um tamanduá. O tamanduá tentou fugir dos arbustos fumegantes, mas não foi rápido o suficiente. Logo, o tamanduá foi cercado por chamas. Os bombeiros sabiam que precisavam agir rápido para ajudar o animal.
Os bombeiros começaram a seguir o tamanduá quando, de repente, ele parou e se levantou nas patas traseiras.
Ele abriu bem os braços como se fosse se render – uma posição às vezes chamada de “abraço do tamanduá”.
“Ele estava com medo e acho que se sentiu ameaçado porque parou, levantou-se e fez um movimento como se quisesse se engrandecer e ficarmos com medo dele”, disse o Tenente Dutra, integrante do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará.
Os tamanduás têm braços e garras fortes, que usam para destruir ninhos de cupins e se defender de predadores. Embora tenham visão e audição deficientes, quando um tamanduá se sente ameaçado, ele pode ser perigoso.
Os bombeiros, treinados em resgate e remoção de animais, sabiam que valia a pena colocar o tamanduá em segurança.
A perda de habitat, o comércio ilegal de animais e a queima intencional de campos de cana-de-açúcar e florestas por fazendeiros ameaçam tamanduás e outros animais. Felizmente, os bombeiros conseguiram capturar o tamanduá e soltá-lo ileso em uma área próxima.
“Nós o deixamos em um local… semelhante ao que o encontramos, para que ele tenha água e comida disponíveis”, disse Dutra.
Graças à tripulação, o tamanduá tem outra chance de viver seus anos com segurança na selva.
Fonte: The Dodo
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