Quando os professores da Escola Secundária Mae Jemison, em Hunstville, no estado do Alabama (EUA), descobriram que um de seus colegas não tinha mais dias de auxílio-doença disponíveis para poder cuidar da filha recém-nascida diagnosticada com câncer, eles se uniram para doar o benefício para ele.
David Green é professor de história e pai de uma menina de 16 meses. Ela foi diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda há seis meses. Sua filha, Kinsley, está recebendo tratamento a 160 quilômetros de casa e precisa que alguém que esteja a todo tempo ao seu lado, lhe cuidando.
Os professores da escola se uniram então para doar mais de 100 dias de auxílio-doença à família de David.
“Ficamos impressionados – e agradecidos – pela doação que recebemos. Alguns amigos já haviam dito que doariam alguns dias para nós, mas cem dias realmente era impensável”, disse Megan Green, mãe de Kinsley, à CNN. “É uma grande bênção e não sabemos como devolver tamanha gentileza aos que nos ajudaram primeiro.”
Professores de outras escolas
Professores, pedagogos e educadores de escolas próximas também se envolveram na história. E afirmaram que podem doar semanas inteiras de auxílio-doença para David e Megan caso eles precisem.
Wilma DeYampert, diretora assistente da Escola Primária Lakewood, trabalha no mesmo distrito escolar de David Green. Ela viu a história dele no Facebook e doou dois dias. Os únicos que ela tinha e poderia transferir, já que ela mesma foi diagnosticada com câncer de mama em fevereiro.
“Eu não consigo nem imaginar ter um filho em tais condições e não poder ficar perto dele no momento em que ele mais precisa”, disse. “Então, pensei que era a coisa certa a fazer. Minha mãe sempre dizia: ‘Você não precisa ser rica para poder abençoar alguém’”.
A Escola Primária Goldsmith Schiffman foi outra escola onde muitos professores se uniram para ajudar Green.
Ao todo, ele tem até 180 dias de auxílio-doença que podem ser transferidos por colegas e amigos, e assim poder cuidar de sua filha.
Fonte: Razoes Para Acreditar