O espírito das religiões, sejam elas quais forem, deve ser sempre sobre amor e ajudar ao próximo seja ele quem for.
O que o jovem indiano Panaullah Ahmed recentemente ensinou é que justamente a humanidade e a vida são mais importantes do que os preceitos religiosos ao ajudar outra pessoa, de outra religião. Mesmo que pra isso tenha tido de contrariar um dos mais rigorosos preceitos dos ensinamentos muçulmanos que ele segue.

Entre os dias 06 de maio e 04 de junho acontece portanto nesse ano de 2019, o Ramadã. Mês durante o qual o muçulmano, além de praticar leitura assídua do corão e frequentar as mesquitas, deve também jejuar. E Panaullah vinha cumprindo tal exigência com rigor, até receber um telefonema. Era seu colega de quarto e amigo, informando sobre um paciente que precisava urgentemente de sangue para sobreviver. Panaullah não titubeou: rompeu o Ramadã e se alimentou, para poder doar seu sangue.

Tanto Ahmed quanto seu amigo em questão, Tapash Bhagawati, são membros de um grupo de doadores de sangue na Índia, e trabalham em um hospital em Assam. Ahmed correria risco de adoecer e até mesmo de morte caso doasse seu sangue ainda em jejum. Então a decisão foi mesmo de romper o jejum do Ramadã e salvar uma vida – e por isso sua história e sua nobreza viralizaram: essa, afinal, não deve ser a premissa essencial e maior de toda e qualquer religião?
Fonte: Hypeness