Ao tomar conhecimento de que um grupo de coelhos seria morto após ter sido usado em testes de laboratório por uma universidade na Espanha, ativistas do santuário e equipe de resgate, Leo Vegano Animal, se uniram em uma missão de salvamento.
Com o destino já definido e apenas 48 horas para tirá-los do cativeiro. O grupo de salvadores sabia que tinha que agir rapidamente.
Missão: Salvar os coelhos
Cobertos de ferimentos provavelmente causados por perfurações. Cheios de diversos tumores e com grandes pedaços de pele sem pelo em seus corpos, os pobres coelhos estavam absolutamente petrificados de medo.
Esses animais usados em testes de laboratório, normalmente passam a vida inteira sendo explorados. Nascidos e criados em uma “fábrica” de criação de animais. Os coelhinhos viviam confinados em minúsculas gaiolas feitas de malha de arame e eram mantidos no escuro. Quando atingem a idade ideal, eles são enviados para qualquer laboratório de testes que os requisitarem. Que nesse caso, era uma universidade.

Na universidade, eles permaneceram isolados e sozinhos em outra gaiola. E a cada dia submetidos a mais dor e sofrimento à medida que eram insensivelmente explorados e abusados.
Com a ajuda dos ativistas do santuário Leon Vegano Animal, os coelhos foram resgatados na última hora. E depois de uma longa viagem durante toda a noite, eles finalmente chegaram ao santuário Mino Valley Farm.
Livres enfim
Antes de chegarem ao santuário, os coelhos nunca haviam sentido o sol na pele ou a grama sob os pés.
No vídeo abaixo é possível ver os animais experimentando liberdade pela primeira vez:
Depois que eles se acostumaram a sua nova vida no santuário, os funcionários do abrigo os mudaram para uma área maior, onde eles compartilham o lar com algumas ovelhas e a bezerrinha residente: Luna.

O que há de mais especial em sua nova casa, é o espaço de que eles podem desfrutar. Os coelhinhos têm uma enorme toca que começa dentro do celeiro de ovelhas. Sua toca é seu lugar favorito para passar o tempo durante o dia antes de retornar para sua casa à noite, junto com as galinhas.
*Esperança de um futuro sem crueldade*
Centenas de milhares de animais são envenenados, cegados e mortos todos os anos em testes de laboratórios com animais, principalmente para a indústria de cosméticos. Esses animais têm a pele e os olhos delicados injetados com produtos químicos e cremes de beleza. E ficam presos de uma forma que não possam se mover. A pior parte de toda essa tortura é que ela é desnecessária e ineficaz. Com todos os ingredientes “seguros” já seguros e aprovados no mercado, não há nenhuma razão para as empresas submeterem criaturas inocentes a uma vida de dor e sofrimento em um laboratório para provar algo que já é de conhecimento público.
Esses animais não são recursos para serem utilizado conforme e disposição e o ganho pessoal humano. Eles vivem, sentem, são indivíduos que têm seu próprio propósito e lugar no mundo. Mas a humanidade continua a explorá-los apenas porque pode.

Infligir dor e sofrimento a outro ser vivo é um ato não só injusto como imoral. Mesmo para os que não acreditam em exploração animal, a única resposta compassiva possível é a transição para um estilo de vida livre de crueldade. Ao escolher produtos livres de crueldade(cruelty-free), o consumidor se coloca contra essa violência.
Para fazer uma diferença real nas vidas dos animais, como ocorreu com esses coelhinhos resgatados, é preciso não apenas boicotar produtos que não sejam livres de crueldade, mas espalhar a conscientização sobre como sofrem esses animais indefesos para que esses produtos cheguem até o mercado consumidor.
Esses coelhos que agora vivem no santuário são apenas alguns entre milhões de animais que sofrem em laboratórios todos os dias. Nenhuma criatura viva deve ser submetida a tortura por motivo algum, muito menos pela indústria da vaidade humana.
Fonte: ANDA