Cão fica apavorado com os fogos de artifício e se atira pela janela

O fato ocorreu em 2017, em Umuarama, noroeste do Paraná. Monet, um cão da raça Border Collie, de três anos, se assustou ao escutar uma série de fogos de artifícios lançados pela vizinhança.

Atordoado, Monet escalou a pia da cozinha, abriu sozinho a janela e se atirou de três metros de altura. A queda foi séria e Monet foi internado com a coluna fraturada.

Mariana Anizelli, 31 anos, é a tutora de Monet. Ela conta que mora em Umuarama há 1 ano. E  desde sua chegada tem estranhado o uso de fogos de artifício. Segundo ela, são comerciantes e estudantes os principais responsáveis pelo lançamento diário de rojões de forma indiscriminada. A intenção de Mariana e do marido era levar Monet para Londrina, cidade de origem do casal. Pois um adestrador ensinaria o cãozinho a ter menos medo dos fogos. Dias antes Monet já tinha repetido o ato de se atirar pela janela depois de ter escutado os fogos. Daquela vez, porém, os vidros estavam fechados.

Repercussão

Como era de se esperar, o caso ganhou as redes sociais e gerou muito assunto. Um lado se posicionou a favor de quem solta os fogos já que este é um hábito tradicional do país. E que é responsabilidade dos donos protegerem e afastarem os cães do barulho. Porém, muitas pessoas apoiaram Mariana, uma vez que soltar fogos de artifício na cidade perturba não somente animais, mas também pessoas idosas, doentes nos hospitais e bebês.

Em alguns municípios os legisladores, preocupados com o bem-estar e sossego dos seus habitantes, criaram leis que delimitam o uso dos fogos. A polícia informa que para haver algum tipo de penalidade é preciso identificar o autor. A criminalização é possível desde que haja uma representação do ofendido contra o acusado.

Contudo, na maioria dos lugares não existe legislação específica e o que se espera é, no mínimo, educação e bom senso de quem gosta de lançar rojões.

Fonte: Cães Online
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